Ricardo Marcom

Psicologo clínico e hospitalar, especialista em psicossomática. Professor de Filosofia, Sociologia e Psicologia.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

ORIENTAÇÃO AO ESTUDO

ORIENTAÇÃO AO ESTUDO

O estudo é uma atividade muito pessoal, que exige muita disciplina, organização e persistência por parte do estudante para a realização dessa atividade. Desenvolver uma técnica para o estudo é um trabalho árduo que requer um tempo considerável para criar-se um hábito para a sua prática. Depois que isso tenha ocorrido, o estudante poderá observar como esse procedimento irá auxiliá-lo na leitura e interpretação de um texto, na realização de atividades avaliativas, relatórios, em seu raciocínio, trabalhos escolares e em toda a sua pratica escolar.

DICAS DE ESTUDO

• Determine horários para as suas atividades em seu dia-a-dia. Lazer é muito importante, mas tudo tem a sua hora.

• Escolha um ambiente tranqüilo, bem iluminado e sem barulho para realizar os seus estudos, qualquer estimulo poderá atrapalhar.

• Realize todas as atividades propostas pelos professores se possível no mesmo dia de sua explicação. Isso irá facilitar em sua realização. Deixar para depois pode tornar uma atividade simples em algo muito complicado.

• Tirem todas as suas duvidas com os professores. Estabeleça uma relação de cumplicidade com eles. Evitando assim, possíveis contradições na compreensão de um tema ou/e na realização de alguma atividade.

• Ao ler um texto, realize anotações dos trechos mais importantes. Isso irá auxiliar no momento em que precisar retomar algum conceito durante a sua leitura ou na realização de alguma atividade.

• Elabore resumos de suas leituras. É uma excelente pratica na compreensão de um determinado tema ou conceito, além de otimizar o tempo de seu estudo.
• Use e abuse do dicionário, pois só assim irá aumentar seu vocabulário e entender melhor os textos.

• Mantenha hábitos saudáveis, uma boa saúde corporal é fundamental para um bom desempenho escolar.

• Estabeleça objetivos em seus estudos, deixe sempre claro qual o intuito de suas atividades.

• Mantenha-se sempre atualizado, leia jornal, revistas, assista telejornais. Mantendo-se atualizado, irá auxiliá-lo em seu desempenho escolar.

• Após a realização de seus estudos, realize atividades de lazer e sociais. O lazer é fundamental, afinal ninguém é de ferro.

Ricardo Marcom

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Somos livres! E agora?

Há exatamente 23 anos, o nosso país conseguiu romper as correntes do período mais obscuro de opressão da nossa liberdade. A Ditadura Militar que ocorreu de 1964 a 1985, caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o sistema. Em 1988, a constituição foi aprovado e finalmente o Brasil pode viver em uma sociedade democrática e tecnicamente “livre da censura”. O sentimento de liberdade pôde ser compartilhado por toda uma nação, vitima das mais cruéis violações dos direitos humanos. Bom, 23 anos se passaram, e agora? Somos livres, mas não sabemos viver em liberdade. A imprensa é assumiu o papel de principal formadora de opiniões do nosso país, mas restringiu-se a promover o sensacionalismo em troca de alguns bons trocados. Mobilizar a atenção da massa é uma atividade relativamente simples, basta expor a miséria alheia e bons pontos de audiência ou venda de revista e jornais viram. O caso da garota Isabella é um bom exemplo disso, não se fala em outra coisa há quase duas semanas, fotos da garota são expostas, hipóteses são levantadas, acusados, entre outros itens estão fazendo o entretenimento da população, como nos tempos da Roma antiga com o Coliseu, onde muitas pessoas foram mortas para a diversão do povo. O sofrimento da família e principalmente o da mãe também fazem parte do jogo da noticia perfeita. Esquecemos do período obscuro de nossa história e estamos fazendo como em um ato de compulsão à repetição as mesmas coisas que a Ditadura Militar realizou em 21 anos, estamos desrespeitando os Direitos Humanos com intermédio da imprensa e o seu declarado abuso de poder sobre a opinião nacional. É por essas e outras que eu acho que os Romanos estavam certos, o povo precisa de pão e circo e não de liberdade. Não culpo os jornalistas por isso, mas a grande parte de nossa população que contribuem pela manutenção dessa postura de nossa imprensa extremamente sensacionalista e sem escrúpulos.

Ricardo Marcom